Ato público que aconteceu nesta manhã na avenida Brasil, entre as praças Rocha Pombo e Raposo Tavares, em Maringá, contra a instalação de uma usina de incineração de lixo na cidade.
Fotos :Maycon Pereira
“Longe de ser uma tecnologia universalmente provada como asseguram seus promotores, a incineração de lixo doméstico com recuperação da energia tem sido uma experimentação, que depois de 20 anos deixou os cidadãos dos países industrializados com a herança de altos níveis inaceitáveis de dioxina e seus compostos em seus alimentos, seus tecidos, seus bebês e na vida selvagem”.
A secção discorre sobre os problemas da incineração de resíduos: descargas de poluentes tanto para o ar como para outros meios; custos econômicos e custos de emprego, perda de energia, insustentabilidade e incompatibilidade com outros sistemas para a gestão de resíduos. Também lida com os problemas específicos dos países do hemisfério Sul.
As dioxinas são os poluentes mais importantes associados aos incineradores. Estes são os causadores de uma grande variedade de problemas de saúde que incluem o cancro, danos no sistema imunológico, problemas na reprodução dos seres vivos (reprodutivos) e de desenvolvimento.
As dioxinas são bio-acumulativas, isto é, passam para a cadeia alimentar da presa para o predador, concentrando-se na carne e nos produtos lacticínios e por último no Homem. As dioxinas são de particular preocupação, pois se disseminam no meio ambiente (e no Homem), em níveis que já demonstraram estar causando problemas de saúde, implicando que neste momento estão populações inteiras sofrendo os seus efeitos adversos. Os incineradores são a principal fonte de dioxinas em nível mundial.
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