A Viação Vila Real comprou a briga para derrubar o preconceito: mulher no volante, sucesso constante. Em meio a uma fase de recrutamento no setor de transportes, o slogan estampa uma campanha da empresa para recrutar mulheres para trabalhar como motoristas.
— Notamos que faltava apenas um incentivo. Elas gostam da profissão, recebemos 15 inscrições por semana — conta a gerente de recursos humanos Erica Faria.
A fragilidade feminina não faz parte da rotina das motoristas. Giselly do Nascimento deixou uma loja de artigos de festa para se dedicar ao trânsito. Com três meses ao volante foi abordada por um assaltante. Sem pensar duas vezes, atravessou o veículo na pista e colocou o homem para fora, aos tapas.
— Ser motorista também não é para qualquer um. Tem que ser mulher, mas mulher guerreira — afirma Giselly.
O preconceito — na maioria das vezes por parte dos homens — ainda não acabou. O famoso "tinha que ser mulher" continua sendo ouvido no trânsito. Para elas, tudo é apenas inveja.
— Nós somos os caras. Entramos no meio deles e ainda nos saímos muito melhor — brinca Mara de Oliveira, motorista há dez meses.inf:Extra
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