Impedido pela filha de Wando, Gabrielle Burcci, a prestar homenagem ao cantor durante a cerimônia religiosa que acontece no cemitério Bosque da Esperança, em Belo Horizonte, Agnaldo Timóteo contou ao Extra que não foi expulso da solenidade, mas apenas respeitou a decisão dos membros da família: “Tem que respeitar o sentimento e a reação de uma família que perde o mito”, disse ele, por telefone.
A cena ocorreu quando Agnaldo, presente no velório de Wando, quis pegar o microfone que estava com o padre e foi interrompido pela filha, que gritou: "Tirem esse homem daqui. Ele falou mal do meu pai". "Não fiquei chateado. Fiz a minha homenagem em silêncio, e sem mágoas. Sou amigo do Wando há 35 anos", contou Timóteo.
Por telefone, Agnaldo explicou o motivo da confusão: "O Júnior (filho do Wando) está bravo comigo porque fui ao programa da Sônia Abrão (da Rede Tv!) na semana passada e disse que o Wando gostava da noite e de uísque. Foi um comentário sem maldade, mas infeliz. Eu tive a dignidade de reconhecer isso e enviar um bilhete para o programa com um pedido de desculpas, que a Sônia leu no ar. Pedi desculpas ao Júnior, mas a Gabrielle devia não saber disso e me impediu de falar", explicou o cantor.
Agnaldo foi ao programa da Sônia Abrão repercutir a internação do Wando e a detenção de Rita Lee, após a confusão no show da cantora em Aracaju. Na entrevista, Timóteo diz que "Wando fuma bastante" e que "de vez em quando também gosta de um goró", e complementa: "Eu nunca vi, sou apaixonado por ele." Segundo o médico de Wando, ele tinha parado de fumar há muitos anos.
"Não queria ofendé-lo. Falei sem maldade e por querer o bem dele. Lamento se a família ficou magoada. Não queria isso", finalizou.
GLOBO.COM
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